Representantes das prefeituras de São Leopoldo, Sapucaia, Sapiranga e Porto Alegre reuniram-se para debater o programa de Fundo Municipal de Microcrédito para a geração de emprego e renda da capital.
Tatiane Faleiro, funcionária da Secretaria Municipal da Produção, Indústria e Comercio de Porto Alegre apresentou o funcionamento do programa para os demais. O sistema funciona com a criação de um fundo municipal que, na capital, recebe 1% das licitações de compra da cidade. A prefeitura administra esse fundo e contrata uma Organização da Sociedade Civil de interesse Público (OSCIP) que formam agentes técnicos que fazem a etapa operacional do programa para os beneficiários. O sistema abrange empreendedores de atividades econômicas produtivas, ou seja, pequenos empreendedores que precisam de crédito como capital inicial ou de giro.
Como exemplo, Tatiane falou sobre a cidade de João Pessoa, que em apenas 8 meses de funcionamento do programa já conseguiu gerar um fundo de 2 milhões de reais. Além da taxa de juros que com fundo municipal cai para 1,2% a 1,5%. A segurança do sistema é garantida pela auditoria mensal que a prefeitura porto-alegrense realiza no trabalho da OSCIP responsável pela operação do programa.
A diretora de microcrédito da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Social de São Leopoldo (Semedes), Clarissa Azambuja, comentou que um programa desses é uma grande vantagem para a cidade, já que somos o município com o segundo maior número de operações de crédito do estado. “Vamos analisar o programa apresentado ver se está adequado a população leopoldense” disse Clarissa.
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