Nesta sexta-feira, dia 25, ocorreu mais uma edição da Feira de Economia Popular Solidária de Hortas Comunitárias. No local, além de hortaliças frutas e verduras, os passantes puderam conferir e adquirir produtos de artesanato, como potes decorados, bolsas de tricô, E.V.A., ecobags, tic-tacs e tiaras com enfeites de fuxico, além de produtos coloniais como queijos, cucas e salames.
A comerciante Lurdes de Fátima de Lima, conta que suas hortaliças, produzidas no bairro Rio dos Sinos, são totalmente livre de agrotóxicos. “Nós vendemos rúcula, alface, couve, repolho, tempero verde, abóbora, e é tudo orgânico. Nós não usamos nenhum tipo de veneno químico, é tudo natural”, afirma Lurdes.
Feira fomentando a economia local
Além de disponibilizar opções benéficas à população que visita as feiras, elas são uma oportunidade de crescimento e divulgação dos grupos de produtores participantes da Economia Popular Solidária, vinculada à Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Social (SEMEDES).
Lurdes, por exemplo, conta que vende seus produtos há 4 anos, sendo que há 2 faz parte da Economia Solidária. “Somos seis famílias dependentes desta horta. No começo foi difícil, mas agora está melhorando, porque com as feiras as pessoas vão nos conhecendo e conhecendo nossos produtos, o que facilita a venda”, diz.
Para a comerciante de artesanato Rovane Santos Leal, a participação na economia Popular Solidária, contribuiu muito para divulgação de seu trabalho. “Depois que comecei a fazer parte da Economia Solidária, o acesso ao público foi muito facilitado. Além disso, nós podemos deixar contatos com as pessoas que conheceram nosso trabalho na feira e temos encomendas o tempo todo”, comemora Rovane.
E o público também observa isso. A pedagoga Deise Van Klaveren vê com entusiasmo as feiras de Hortas Comunitárias. “A feira é uma iniciativa muito válida, porque os produtos são de qualidade e sem agrotóxicos. Assim, além de levarmos um produto saudável para casa, estamos contribuindo com um projeto social. Espero que se crie essa cultura de feira de produtos orgânicos aqui em São Leopoldo, assim como se tem em Porto Alegre”.
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